Assentos de avião para viajar em pé devem estrear em 2026 e geram controvérsia

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Modelo foi pensado para voos curtos e promete tarifas mais baratas, mas levanta críticas sobre segurança, conforto e dignidade dos passageiros

A partir de 2026, passageiros poderão enfrentar uma nova realidade nos voos comerciais de baixo custo: viajar em pé. Um modelo inédito de assento, que mais se assemelha a uma estrutura de apoio do que a uma poltrona tradicional, está prestes a ser implantado em aeronaves de companhias que operam trechos curtos.

A proposta, que promete reduzir drasticamente o valor das passagens e ampliar a capacidade das aeronaves em até 20%, já passou por testes de segurança e visa atender a um público disposto a abrir mão do conforto em troca de tarifas extremamente acessíveis — com valores estimados entre US$ 2 e US$ 10 por trecho.

Inspirado no transporte público urbano, o novo design deve ser adotado em voos com menos de duas horas de duração. Em um Boeing 737-800, por exemplo, a capacidade subiria de 189 para 230 passageiros.

Nas redes sociais, o anúncio do possível novo formato provocou uma onda de reações. Críticas apontam que a medida desumaniza o transporte aéreo e levanta dúvidas sobre o impacto em caso de turbulência, bem como a ausência de compartimentos para bagagens no projeto.

Ainda assim, há quem veja com bons olhos a iniciativa, especialmente para viagens curtas e diretas. Internautas mais pragmáticos argumentam que a escolha deveria ser opcional — e que pagar menos por um voo, mesmo em pé, pode ser vantajoso em certos contextos.

Nenhuma companhia aérea confirmou oficialmente a adesão ao modelo, mas rumores indicam que a empresa americana Spirit Airlines estaria entre as primeiras interessadas.

O futuro da aviação pode estar mais próximo do transporte coletivo urbano do que muitos imaginavam — e a polêmica sobre o limite entre economia e desconforto está apenas começando.

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