Após encontro com outros líderes mundiais, o presidente dos EUA afirmou que apoia a investigação sobre o ataque que deixou dois mortos
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (16) após uma reunião com líderes aliados que eles descobrirão “exatamente o que aconteceu” na Polônia, mas afirmou que informações preliminares mostram que é “improvável” que o míssil que caiu no país tenha sido disparado da Rússia.
“Decidimos apoiar a investigação da explosão na Polônia”, disse Biden a repórteres após uma reunião de emergência com outros líderes do G7 e ocidentais.
“Vamos descobrir exatamente o que aconteceu (…) e então vamos determinar coletivamente nosso próximo passo”, disse o presidente dos EUA da ilha indonésia de Bali, local da cúpula do G20.
Questionado se o míssil que matou duas pessoas em uma cidade polonesa perto da fronteira ucraniana foi disparado pela Rússia, Biden observou que havia “informações preliminares contestando isso”.
“É improvável que (…) o míssil tenha sido disparado da Rússia” dada a sua trajetória, explicou o líder.
No encontro organizado no início da manhã na Indonésia, participaram os líderes dos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), juntamente com os de Espanha, Holanda e União Europeia.
A explosão na Polônia, membro da União Europeia e da Otan, rapidamente levantou preocupações sobre o envolvimento da aliança militar na guerra lançada há quase nove meses pela Rússia contra a Ucrânia. Mas a Casa Branca e seus aliados reagiram com cautela.
Também o presidente polonês, Andrzej Duda, pediu calma e disse que não há “prova inequívoca” de quem disparou o míssil, embora tenha notado que foi “provavelmente de fabricação russa”.