Decisão segue controvérsias após prisão e suicídio do ex-reitor
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou a juíza Janaina Cassol Machado, que esteve à frente do caso de Luiz Carlos Cancellier de Olivo, ex-reitor da UFSC, que cometeu suicídio em 2017 após ser acusado de negligenciar denúncias de desvio de recursos.
A juíza, responsável por determinar a prisão de Cancellier, foi suspensa do cargo em uma decisão emitida em 18 de agosto. O caso ganhou repercussão após a prisão do ex-reitor, que posteriormente tirou a própria vida.
É relevante destacar que o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou “improcedente” a acusação contra o ex-reitor e recomendou o arquivamento do processo em uma sessão realizada no último dia 4.
Além do afastamento, a juíza enfrenta um processo administrativo para apurar sua conduta.
O caso Cancellier Luiz Carlos Cancellier foi detido em 2017 pela Polícia Federal no âmbito da Operação Ouvidos Moucos, que investigava alegações de irregularidades nos repasses para o ensino à distância na UFSC.
Apesar da ausência de acusações formais, Cancellier foi preso, submetido a medidas de segurança e afastado da UFSC. Três semanas depois, ele tirou a própria vida.
Em um bilhete compartilhado por seu irmão, o ex-reitor escreveu: “minha morte foi decretada quando fui banido da universidade”.
O portal ND+ tentou buscar a defesa da juíza, mas os processos estão em sigilo.
A UFSC emitiu uma nota afirmando que a decisão do CNJ não tem relação com o caso envolvendo o ex-reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo.
#Justiça #CasoCancellier #UFSC #CNJ