A proliferação do mosquito Aedes aegypti preocupa autoridades de saúde, com aumento significativo de casos na cidade
A preocupação com a propagação da dengue atinge níveis críticos em Tubarão, conforme atualização fornecida pelas equipes do Núcleo de Combate às Endemias do Centro de Operações de Emergências Municipais em Saúde (COEMS) e da Vigilância Epidemiológica, nesta quarta-feira (10). Os números revelam uma escalada alarmante nos focos do mosquito Aedes aegypti, somando 126 casos neste ano, um aumento considerável em relação à semana anterior, que contava com 102 registros.
Os dados revelam a distribuição dos focos em diversas áreas da cidade, destacando 42 em Oficinas, 20 no Centro, 15 na Vila Esperança, 12 no Humaitá de Cima, nove no São João Margem Esquerda, entre outros. O aumento também é evidente nas notificações, saltando de 272 para 323.
Em relação aos casos confirmados de dengue, o panorama é igualmente preocupante, com um total de 22 casos, um acréscimo em relação à última semana. Destes, 12 são casos de transmissão fora da cidade (alóctones) e 10 são casos de transmissão dentro da cidade (autóctones). Além disso, há 258 casos descartados e 43 sob investigação.
Diante dessa realidade, a participação da comunidade torna-se crucial no combate ao mosquito, que não apenas transmite dengue, mas também a febre chikungunya e o zika vírus. Medidas preventivas, como eliminação de recipientes que acumulem água parada e a limpeza de terrenos em geral, são fundamentais para conter a proliferação do vetor.
Além disso, o uso de repelentes e inseticidas, conforme as instruções, é recomendado como medida adicional de proteção. Sintomas como febre alta, dor de cabeça constante, náuseas, manchas vermelhas pelo corpo e cansaço excessivo devem ser monitorados, e em caso de suspeita, é imprescindível buscar ajuda médica imediatamente.
A população pode colaborar ainda mais através de denúncias sobre possíveis focos do mosquito, entrando em contato com a Ouvidoria Municipal pelos canais disponíveis.
A luta contra a dengue requer o engajamento de todos. Evite a proliferação do mosquito, proteja-se e denuncie possíveis focos. A prevenção é a melhor arma contra essa doença.
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