O Banco Central anuncia a moeda digital atrelada ao real, mirando na expansão dos negócios e inclusão financeira, com previsão de lançamento para o fim de 2024.
A era digital já faz parte da realidade brasileira e, agora, o país se prepara para abraçar ainda mais esta revolução. Em um anúncio recente, o Banco Central revelou o nome da moeda digital brasileira: Drex.
Com testes em andamento desde março, o Drex, ou real digital, pretende expandir o horizonte de negociações e negócios, sempre com a segurança em primeiro plano. Segundo o Banco Central, a moeda digital será uma extensão virtual do papel-moeda, com a tecnologia blockchain garantindo a integridade e segurança das transações.
O que torna o Drex especial?
Diferentemente das criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, que flutuam com base na lei da oferta e demanda, o Drex está atrelado ao real. Isso significa que sua cotação é determinada pelo Banco Central, oferecendo uma estabilidade semelhante à do papel-moeda. Além disso, enquanto criptomoedas precisam ser “mineradas”, o Drex é diretamente produzido pelo Banco Central.
Drex e Pix: Irmãos Diferentes
Embora ambos sejam instrumentos de pagamento instantâneo, eles têm características distintas. Enquanto o Pix opera com reais, o Drex utiliza a tecnologia blockchain, permitindo transações de valores mais significativos.
As possibilidades com o Drex
A moeda digital poderá ser utilizada em diversos serviços financeiros, incluindo transferências e compra de títulos públicos. A inclusão de contratos inteligentes também promete revolucionar processos de venda, eliminando burocracias e acelerando operações.
Acesso e Implementação
Apesar de todas as vantagens, o acesso direto ao Drex pelos consumidores não será imediato. Previsto para ser lançado ao público no final de 2024 ou início de 2025, o Drex funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras. As operações para o público geral ocorrerão através de carteiras virtuais.
Com a finalidade de assegurar a eficácia e segurança do Drex, testes estão sendo conduzidos. Em março, o BC escolheu a plataforma Hyperledger Besu para os ensaios iniciais e, em junho, selecionou 16 consórcios para o projeto piloto. Estes testes abordarão diversos ativos e continuarão em várias fases até, pelo menos, fevereiro do próximo ano.
A nova era financeira digital do Brasil está a caminho, e o Drex promete ser um grande protagonista nessa história.
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