Vistorias coletam objetos com água parada e alertam visitantes para evitar recipientes que possam ser foco de atenção do Aedes aegypti
As equipes do Núcleo de Combate a Endemias, nesta quinta-feira (31), realizaram uma operação especial em todos os cemitérios da cidade. O objetivo é eliminar possíveis criadores do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Com o Dia de Finados neste sábado (2), é esperado um aumento no fluxo de visitantes nos cemitérios, reforçando a necessidade de cuidados redobrados para evitar parada de água em vasos, latas e outros recipientes.
A ação faz parte de uma rotina de fiscalização que ocorre a cada 14 dias, mas que nesta semana será intensificada para garantir a segurança sanitária do local durante as visitações. De acordo com o Decreto nº 1.897/2022, vasos e floreiras nos cemitérios devem ser perfurados e preenchidos com areia ou pedra, e é proibido o uso de pratinhos ou invólucros de plástico que possam reter água.
Os visitantes são orientados a colaborar, evitando deixar qualquer objeto que acumule água. A conscientização e os cuidados são fundamentais, não apenas em espaços públicos, mas também em residências, especialmente durante períodos de alta visitação como o Dia de Finados.
Número de focos do mosquito transmissor da dengue segue em elevação
As equipes do Núcleo de Combate a Endemias do Centro de Operações de Emergências Municipais em Saúde (COEMS) e da Vigilância Epidemiológica atualizaram os dados sobre o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de diversas doenças, dentre as quais a febre chikungunya, o zika vírus e, claro, a dengue, assim como os números da principal enfermidade da qual ele é vetor. E, em relação ao levantamento da última semana, o número de focos do mosquito voltou a subir, de 311 para 316.
Sobre estes focos, 103 são em Oficinas, 44 no Centro, 33 na Vila Esperança, 23 no Santo Antônio de Pádua, 22 no Humaitá de Cima, 21 no São João Margem Esquerda, 14 na Vila Moema, 13 no São Cristóvão, 10 no Humaitá, 9 no Dehon, 4 no Recife, no Revoredo e no Monte Castelo, 3 nos bairros Morrotes e no Fábio Silva, 2 no São Martinho e um foco cada nos bairros Sertão dos Corrêa, Passagem, Passo do Gado e Guarda Margem Esquerda.
Em termos de casos de dengue na cidade, são 147 os confirmados, sendo 35 alóctones (transmissão fora do município) e 112 autóctones (transmissão dentro do município). Já em relação às notificações, são 796 atualmente, e temos 643 casos descartados. Enquanto isso, existem seis casos que se encontram sob investigação, em aguardo de resultado de exame laboratorial. Em 2024, temos ainda um total de 23 internações hospitalares por dengue, mas nenhum paciente encontra-se internado no momento. E, infelizmente, existe o registro de um óbito este ano em Tubarão em virtude da doença.
Como se vê, o combate à dengue ainda se faz muito necessário na cidade. Por isso, evite manter em sua casa, apartamento ou terreno recipientes que possam armazenar água a céu aberto, como latas, baldes, garrafas, vasos de plantas, potes, pneus, caixas d’água destampadas, dentre outros.
Mantenha sempre limpos também terrenos em geral, como pátios e quintais, por exemplo. Limpe, ainda, as calhas, e com frequência, de modo a evitar que galhos e folhas impeçam a água de escoar, de modo a acumulá-la.
Use repelentes como proteção adicional, ao longo de todo o dia, pois este é o período em que o mosquito está mais ativo. Este tipo de produto proporciona mais segurança em relação à picada do inseto. Em tempo, inseticidas também podem ser utilizados, sempre de acordo com suas respectivas instruções. Mosquiteiros podem servir como proteção a pessoas que se encontram em repouso durante o dia, como bebês e acamados.
Sintomas como febre alta e persistente, acompanhada de enjoo e vômito, dor de cabeça constante, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, cansaço excessivo e dor nas articulações devem ser percebidos, pois são indicativos de dengue. Neste caso, procure imediatamente um médico.
Você pode ainda ajudar no combate ao mosquito por meio de denúncias sobre a existência de possíveis focos, por meio da Ouvidoria Municipal, pelo telefone (48) 3621-9051, ou pelo e-mail ouvidoria@tubarao.sc.gov.br.
Caso prefira, dirija-se pessoalmente ao Facilita Tubarão, localizado na Rua Teresa Cristina, 236, em Oficinas, de segunda a sexta-feira, das 13 às 19 horas, e faça sua denúncia presencialmente.
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