Família de SC morta em acidente no MT estava de mudança para o Centro-Oeste

Três catarinenses da mesma família morreram na BR-163 em Mato Grosso após saírem de Chapecó.

Os três catarinenses que morreram no final de semana em um acidente de trânsito na BR-163, em Mato Grosso, eram da mesma família. De Chapecó, no Oeste catarinense, eles estavam de mudança para o estado do Centro-Oeste brasileiro.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informou que o acidente ocorreu no Mato Grosso do Sul. Na verdade, foi em Mato Grosso. O erro foi corrigido nesta reportagem às 8h48.)

Os pastores Everaldo Adachinari e Dianes Ana Schmitz Adachinari, além do filho deles, Davi Schmitz Adachinari, morreram após o carro onde estavam colidir contra um ônibus e uma carreta no km 648 da rodovia, em Lucas do Rio Verde. Já a filha deles foi encaminhada em estado grave ao Hospital São Lucas, no mesmo município.

Em nota publicada na noite de segunda-feira (3), a igreja Mevam Chapecó, onde o casal atuava como pastores, publicou que o quadro clinico da menina está evoluindo de forma positiva.

“Houve uma melhora de sábado para domingo, mas a melhora significativa ocorreu de domingo para segunda-feira”, destacou. A igreja havia comunicado o falecimento dos três no domingo (2).

As vítimas foram veladas na segunda-feira na cidade Primavera do Leste, Mato Grosso, onde tinham familiares.

De mudança

De acordo com nota do colégio onde Davi estudava, eles saíram de Chapecó de mudança para Sinop, no Mato Grosso do Sul (veja abaixo). Na quarta (28), o estudante havia se despedido de colegas e funcionários da escola.

“No momento, não conseguimos medir o tamanho da nossa dor”, destaca a nota.

Escola onde Davi estudava lamentou morte — Foto: Redes sociais/ Reprodução

O acidente que envolveu um ônibus, uma carreta e um carro aconteceu no sábado (1º) no km 648 da BR-163, em Lucas do Rio Verde, a 360 quilômetros de Cuiabá. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a rodovia chegou a ficou totalmente interditada, mas foi liberada em seguida.

Por Sofia Mayer e Mayara Souto, g1 SC e NSC