Gaeco deflagra operação Gabarito em Tubarão e outros dois municípios catarinenses

Segurança

Estão sendo cumpridos 27 mandados de busca e apreensão para apurar suspeita de fraude em licitação

Na manhã desta quarta-feira, dia 8, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em apoio a Promotoria de Justiça da Comarca de Presidente Getúlio, deflagrou a operação  “Gabarito”. Estão sendo cumpridos  27 mandados de busca e apreensão nos municípios de Presidente Getúlio, Ibirama e Tubarão.

O objetivo da operação é investigar suspeita de fraude em licitação e no próprio concurso público para provimento de cargos efetivos no executivo municipal de Presidente Getúlio e em autarquia da cidade. A nomeação de novos candidatos já foi suspensa pela Prefeitura por recomendação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). 

A Promotoria de Justiça instaurou procedimento investigatório em dezembro de 2022 diante denúncias de crimes licitatórios, contra o caráter competitivo dos concursos, e contra a própria administração pública e possíveis atos de improbidade administrativa. Os mandados de busca estão sendo cumpridos em  residências dos investigados, bem como em órgãos públicos e empresas supostamente envolvidas. 

O Gaeco é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Secretaria Estadual da Fazenda, Polícia Penal e Corpo de Bombeiros.

Colaboração: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC

NOTA DE ESCLARECIMENTO: OPERAÇÃO GABARITO, EXECUTADA NESTA QUARTA-FEIRA (8), NÃO TEM LIGAÇÃO COM A PREFEITURA DE TUBARÃO

A Prefeitura Municipal de Tubarão vem a público esclarecer que as atividades realizadas pelo Gaeco, nesta manhã de quarta-feira (08), trata-se da Operação Gabarito, sendo cumprido 27 mandatos de busca e apreensão em três municípios de Santa Catarina, dentre eles, Tubarão.

O objetivo da investigação é apurar suspeita de fraude em licitação para concursos públicos. O nome do secretário de Serviços Públicos Douglas Antunes é citado por ser proprietário de empresa que presta serviços para esse fim. Portanto, a operação policial não tem vínculo com a PMT.