Gás metano é identificado em perfuração de sondagem em Oficinas

Segurança

Em um primeiro momento, o local foi isolado, e colocada uma tampa de concreto vazada, de modo que o gás possa se dissipar e, ao mesmo tempo, evitar possíveis acidentes com pedestres ou curiosos.

Em um trabalho de rotina dos técnicos da Tubarão Saneamento, ao fazerem sondagem para elaboração de projeto de instalação de uma possível estação elevatória de esgoto, com 32 metros de profundidade, no fim da rua Manoel Emerick, bairro Oficinas, foi encontrado um reservatório, ou bolsão, de onde foi expulsa água em alta pressão, em jato que chegou a atingir sete metros de altura, e que jorrou por cerca de duas horas.

Após a expulsão da água, e a consequente remoção da haste foi providenciada, os técnicos verificaram que a água restante no bolsão continuou borbulhando, o que indicou a presença de gás no local.

Desta forma, a concessionária emitiu parecer do ocorrido e, assim, acionou autoridades responsáveis para casos desta natureza, como o prefeito Joares Ponticelli, e a coordenadoria de Proteção e Defesa Civil que, por sua vez, ativou a coordenação Regional de Defesa Civil de Santa Catarina. A partir daí, uma equipe de peritos, composta por Leonardo Schitz Figueiredo, da Tubarão Saneamento; Cleia Boing, do Conselho Regional de Química; Matheus Molleri Especk, do Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA); o engenheiro químico Renê Francioni da Silva; o Corpo de Bombeiros Militares; técnicos da empresa e companhias parceiras que auxiliaram com equipamentos de aferição de atmosfera vistoriaram o local e confirmaram, após a aferição, a presença de gás, identificado como metano.

Técnicos da SCGás, que estiveram nesta primeira vistoria, da mesma forma, voltarão ao local na próxima semana, desta vez com representantes do Gasbol – Gasoduto Brasil/Bolívia – para avaliar a situação e, a partir daí, em conjunto com as demais autoridades já citadas, tomar as medidas cabíveis para a solução da questão.

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