Depoimento à CPI revela alegações de Walter Delgatti Neto sobre alegadas solicitações do ex-presidente para atividades ilícitas
Durante seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) do 8/1 no Congresso Nacional, o hacker Walter Delgatti Neto lançou alegações contundentes na quinta-feira (17/8), associando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma série de atividades antidemocráticas. Delgatti, conhecido por suas incursões cibernéticas, afirmou que recebeu ordens diretas de Bolsonaro para conduzir ações ilícitas.
O depoimento, que foi uma resposta às perguntas do deputado Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ), revelou uma sequência de conexões entre Bolsonaro e as ações ilícitas. Delgatti afirmou que a ordem para invadir sistemas digitais do Conselho Nacional de Justiça partiu da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e do próprio Jair Bolsonaro.
O deputado continuou a questionar Delgatti, abordando tópicos como o suposto grampo contra o ministro Alexandre de Moraes, propaganda eleitoral envolvendo uma suposta fraude no sistema eleitoral, e questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o sistema de votação. Em todas essas questões, a resposta de Delgatti foi consistente: “presidente Bolsonaro”.
Até o momento da redação desta matéria, tentativas de contato com o advogado e ex-ministro Fábio Wajngarten, assessor de Bolsonaro, não tiveram sucesso, deixando as alegações de Delgatti sem uma resposta oficial por parte da equipe de Bolsonaro.
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