Com recordes diários sendo quebrados e influências do El Niño, o mês de julho tornou-se o mais quente já registrado. As previsões apontam para um verão com calor elevado e chuvas intensas, especialmente em Santa Catarina.
O mês de julho atingiu marcas históricas de calor, superando os recordes anteriores, não apenas em comparação com as últimas décadas, mas também em relação a estimativas milenares. A Universidade do Maine, após analisar os dados do Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, publicou na ferramenta Climate Reanalyzer que as temperaturas diárias do mês ficaram entre 0,56°C e 1,02°C acima da média (de 1979 a 2000).
Julho Bate Recordes de Calor
No dia 3, a média global atingiu 17,01°C, quebrando o recorde anterior de 2016. Essa marca foi superada novamente nos dias 4 e 6. Instituições como o observatório europeu Copernicus e a OMN (Organização Meteorológica Mundial) alertaram que julho se encaminhava para ser o mês mais quente já documentado.
O meteorologista Piter Scheuer explica que o fenômeno El Niño contribui para esses números recordes, aquecendo as águas do Oceano Pacífico Equatorial, elevando as temperaturas e as chuvas acima da média.
Santa Catarina e Brasil: Onda de Calor Extrema no Verão?
A elevação das temperaturas não é um fenômeno isolado nos EUA e Europa. O cenário é, em partes, moldado pela geografia do Planeta. Piter Scheuer aponta que o Brasil, especialmente Santa Catarina, enfrentará um verão com calor elevado, marcado também por mais chuvas. Ele reforça que o verão no hemisfério Norte não chegará com tanta intensidade ao território brasileiro, mas os efeitos ainda serão sentidos.
Um Alerta Global
Os recordes de julho são mais do que números em um gráfico. Eles são um lembrete preocupante das mudanças climáticas em curso e dos desafios que a humanidade enfrenta na gestão dos recursos naturais e da adaptação a um clima em rápida mudança.
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FONTE: ND MAIS