Astronauta será senador paulista, com 9.501.055 votos. Em segundo lugar, ex-governador Márcio França obteve 7.065.282 votos
O ex-ministro Marcos Pontes (PL) venceu, neste domingo (2), a disputa pelo Senado em São Paulo. Com 88,50% das urnas apuradas, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Pontes obteve 9.501.055 de votos (49,97%). O ex-governador Márcio França (PSB) ficou em segundo lugar na disputa.
Também participaram da disputa Janaína Paschoal (PRTB), Edson Aparecido (MDB), Aldo Rebelo (PDT), Antônio Carlos (PCO), Vivian Mendes (Unidade Popular), Ricardo Mellão (Novo), entre outros. França liderou a disputa eleitoral durante toda a campanha.
Marcos Pontes conquistou a preferência dos eleitores para o Senado por São Paulo. Ele ficou conhecido como o primeiro e único astronauta brasileiro a ir para o espaço.
Pontes é engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e mestre em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School, Califórnia, EUA. Ele foi aviador, piloto de caça e seguiu carreira militar.
Em 2019, foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para ser ministro da Ciência e Tecnologia. Pontes permaneceu no cargo até março, quando deixou o governo para disputar as eleições.
Em segundo lugar na disputa, Márcio França teve o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-prefeito e candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. A ideia era que ele fizesse uma dobradinha com o candidato à Vice-Presidência de Lula, Geraldo Alckmin, para efetuar costuras políticas mais ao centro.
Márcio Luiz França Gomes, de 59 anos, nasceu em Santos, no litoral de São Paulo. Filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), foi governador de São Paulo entre os anos 2018 e 2019, após a renúncia de Geraldo Alckmin. França se elegeu vereador em São Vicente e, em 1996, foi eleito prefeito da cidade pela primeira vez e depois reeleito em 2000.
Em 2011, ele assumiu a Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo de São Paulo, no governo de Geraldo Alckmin. Em 2014, foi eleito vice-governador na chapa de Alckmin.