Caminhoneira Aline Füchter Ouriques também precisou enfrentar um morro de barro; assista ao vídeo
A catarinense Aline Füchter Ouriques– mais conhecida como Musa das Estradas – enfrentou perrengue para atravessar uma ponte de madeira no Mato Grosso com o caminhão carregado. Segundo ela, o veículo pesava cerca de 50 toneladas.
“Será que aguenta? Que medo, meu Deus! Vocês teriam coragem?”, comentou Aline, em um vídeo publicado no YouTube nesse domingo (16). A gravação já ultrapassou mais de 140 mil visualizações.
Natural de Tubarão, Aline relatou que já havia atravessado a estrutura, mas com o caminhão descarregado. “A hora que eu passei aqui estava vazio, só com 17 toneladas, que é o conjunto completo”, contou.
A ponte de madeira passava por cima de um riacho com águas cristalinas. “É bonito, mas também não é fundo. Eu não sei nadar”, brincou Aline. Logo em seguida, ela analisou a estrutura e organizou algumas tábuas para passar em maior segurança.
No final, a travessia deu certo, mas Aline precisou enfrentar um novo desafio: subir um morro de barro. “Pode patinar. O terreno está seco, mas tenho medo. Uma vez em Minas Gerais passei por isso. A sorte que eu tava com 10 mil quilos. Parecia a Serra do Rio do Rastro de chão, de tão feio que era”, disse.
Ainda na gravação, ela contou que conseguiu subir em segurança e parou em um posto em Rondonópolis. “Vou dormir aqui porque já está bem tarde. É quase meia-noite. Cada dia é uma aventura. Às vezes, dá vontade de desistir, mas ao mesmo tempo amo a minha profissão”.
Acidente
Aline sofreu o grave acidente no Mato Grosso, na BR-174, entre os municípios de Porto Esperidião e Pontes e Lacerda no dia 31 de janeiro. A carreta que ela conduzia, uma Scania R450, bateu na lateral de outra carreta que seguia no sentido contrário da rodovia.
A catarinense ficou presa às ferragens e foi salva por um colega. Ela foi encaminhada a um hospital da região com fratura no braço e escoriações pelo corpo, inclusive lesões na face.
Após a alta médica, a Musa das Estradas ainda enfrentou dificuldades para retornar pra casa, pois foi impedida de embarcar em voo para Santa Catarina e teve que encarar mais de 2 mil km de estrada num carro alugado.
REDAÇÃO ND, CRICIÚMA
