Representantes debatem aumento salarial e condições de trabalho para trabalhadores da educação privada em Santa Catarina.
Na manhã desta terça-feira, 12, Luiz Paulo Martins, segundo tesoureiro do Sinpaaet, participou da segunda rodada de Negociação Coletiva de Trabalho, realizada no auditório do SINEPE – Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa Catarina. O objetivo do encontro era discutir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para 2024, com efeitos a partir da data-base de 1º de março.
Os representantes dos trabalhadores da educação privada, filiados à FETEESC – Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Santa Catarina, estiveram presentes.
O presidente do SINEPE, Marcelo Batista de Sousa, anunciou que, com base nas diretrizes estabelecidas pela Comissão de Negociação e pela assembleia patronal, não seria concedido aumento salarial para os trabalhadores do ensino superior. Essa decisão foi motivada pela queda na média de matrículas nesse segmento, segundo ele.
Os sindicatos de trabalhadores contestaram essa afirmação, destacando o aumento nas matrículas e o reajuste médio das mensalidades entre 9% e 12%. Além disso, apontaram as condições precárias de trabalho, tanto nas salas de aula quanto nas atividades administrativas, especialmente no ensino à distância.
Quanto à educação básica, o presidente do SINEPE relatou que seria possível conceder o reajuste com base no INPC integral, de 3,86%. No entanto, os sindicatos de trabalhadores insistiram na proposta de INPC integral mais 5% de ganho real.
Diante do impasse, as cláusulas econômicas e sociais serão debatidas na próxima rodada de negociação, agendada para o dia 20 de março, no mesmo local.
O SINPAAET se compromete a manter toda a categoria informada sobre o desenrolar desse processo crucial de negociação coletiva de trabalho.
#NegociaçãoColetiva #EducaçãoPrivada #SantaCatarina #CondiçõesDeTrabalho