Nesta sexta-feira 05, a OMS decretou o fim da pandemia de Covid-19, alertando que a ameaça persiste.
O diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus, médico, disse nesta sexta-feira (5), que as taxas registradas pelos países e apresentadas à agência são muito inferiores às estimativas da Organização das Nações Unidas (OMS). Tedros falou em 20 milhões de mortes, quase três vezes maior que os 6,9 milhões de vítimas oficiais.
“O COVID-19 virou nosso mundo de cabeça para baixo. Quase sete milhões de mortes foram relatadas à OMS. Mas sabemos que o número é várias vezes maior, pelo menos 20 milhões”, disse Ghebreyesus.
Em 2 de maio, o ICIR relatou que a OMS disse que os sistemas globais de saúde começaram a melhorar três anos após o surgimento da pandemia.
Também nesta sexta-feira (5), a OMS decretou o fim da pandemia de Covid-19, alertando que a ameaça persiste.
É “com grande esperança que declaro o Covid-19 como uma emergência de saúde global”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a repórteres.
A medida ocorreu depois que o comitê de emergência independente da OMS sobre a crise de Covid concordou que não merecia mais o nível de alerta mais alto da organização e “aconselhou que é hora de fazer a transição para o gerenciamento de longo prazo da pandemia de COVID-19”.
“Este vírus está aqui para ficar. Ainda está matando e ainda está mudando”, disse ele.
“A pior coisa que qualquer país pode fazer agora é usar esta notícia como um motivo para baixar a guarda, desmantelar os sistemas que construiu ou enviar a mensagem ao seu povo de que o Covid-19 não é motivo de preocupação”.