Operação Dark Shark desvenda esquema milionário de fraudes na iluminação pública em SC

Segurança

Empresas suspeitas formavam grupo para fraudar licitações em quatro cidades catarinenses.

Na operação Dark Shark, que investiga suspeitas de fraudes na iluminação pública de quatro cidades do Sul de Santa Catarina, seis pessoas foram alvo de mandados de prisão. Todas elas estão ligadas às empresas suspeitas de formar um grupo para fraudar licitações. A coluna teve acesso exclusivo aos nomes dos suspeitos que tiveram os mandados autorizados pelo Judiciário, a pedido da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil. A operação ocorreu nas cidades de Tubarão, Capivari de Baixo, Pescaria Brava e Jaguaruna.

Os alvos dos mandados foram identificados como: Bruna de Bem Machado e Carlos Roberto Machado, da empresa JM Divisórias; Marco Tulio Kelleter, da empresa Eteel; João Eduardo Botega e Jeickson Botega, da empresa JB; e Gisele Viana, que seria advogada. A coluna procurou a defesa dos envolvidos, mas não localizou os advogados que os representam. Estamos à disposição para incluir os posicionamentos assim que os recebermos.

De acordo com as investigações, os acordos para as fraudes em licitação chegam a impressionantes R$ 30 milhões. O grupo seria dedicado a vencer processos licitatórios para atuar no setor de iluminação pública dos municípios. Dessa forma, eles distorceriam a competitividade dos procedimentos licitatórios.

Ao longo do tempo, segundo a polícia, o grupo teria expandido suas atividades para outros tipos de contratos, como fornecimento de madeira, tinta e até sementes agrícolas, mesmo que esses não fossem o foco principal das empresas envolvidas. No total, foram analisados 51 contratos com os municípios de Tubarão, Capivari de Baixo, Pescaria Brava e Jaguaruna durante a investigação. Esses contratos, firmados entre 2017 e 2022, somam aproximadamente R$ 30 milhões.

A operação Dark Shark evidencia a importância do combate à corrupção e às práticas fraudulentas, garantindo a transparência e a lisura nos processos licitatórios. A Polícia Civil continua investigando o caso e tomando as medidas necessárias para combater esse tipo de crime.

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