PF apura desvios de mais de R$ 5 milhões que geraram ‘rombos’ na Caixa Econômica em Lages

Segurança

Servidor da Caixa foi afastado preventivamente por meio de mandado judicial nesta quinta-feira (6)

A Polícia Federal, através da operação “Depósito Falso”, apura desvios bancários que geraram “rombos” aos cofres da CEF (Caixa Econômica Federal) na cidade de Lages, na Serra catarinense. Na manhã desta quinta-feira (6), foi cumprido um mandado de busca e apreensão, sequestro e indisponibilidade de bens.

Até o momento, a PF já identificou que no período de dois anos houve a movimentação de valores financeiros de origem suspeita que superam a quantia de R$ 5 milhões.

A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal, mas não obteve retorno até a publicação. O espaço está aberto.

O inquérito policial teve início ainda em 2022 a partir de informações prestadas pela administração da CEF de Lages, que constatou divergência entre valores de saída em tesouraria e os recursos que existiam em caixa no Banco.

As investigações apontam para a prática do desvio de recursos por meio do registro de depósitos fictícios, com a possível participação de funcionário que trabalhava na agência da CEF, onde ocorreram as fraudes de desvio de recursos bancários.

Também foi cumprido nesta quinta, mandado judicial para o afastamento preventivo da função pública contra um servidor da Caixa Econômica Federal.

As medidas judiciais visam levantar provas sobre os possíveis crimes praticados pelos envolvidos, além de identificar e apreender bens obtidos com dinheiro de origem criminosa.

O inquérito policial segue em curso e os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informação e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somadas podem chegar a 34 anos de prisão.

REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS