Estudantes são informados sobre a Lei Maria da Penha e a importância da luta contra o feminicídio
A Câmara Municipal de Capivari de Baixo, por meio da Procuradoria da Mulher e com o apoio da Polícia Civil, deu início a uma série de palestras nas escolas do município com o objetivo de promover e defender os direitos das mulheres. A primeira roda de conversa ocorreu na terça-feira, 24 de outubro, na Escola Básica Municipal Dom Anselmo Pietrulla, envolvendo estudantes dos 6° ao 9° anos do período da manhã.
Os temas discutidos incluíram a Lei Federal nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, que combate atos de violência doméstica contra a mulher. A palestra abordou diversos tipos de agressões e ressaltou a importância da expansão das redes de apoio na luta pelo fim do feminicídio, além de outras formas de violência. O trabalho essencial da Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Capivari de Baixo também foi enfatizado durante o evento.
Para a presidente da Câmara e procuradora da mulher, vereadora Bia Alves, os temas discutidos são vivenciados diariamente por todas as famílias e merecem a atenção de toda a comunidade.
“Devemos nos unir para combater toda e qualquer forma de violência. O debate com os alunos, que são grandes multiplicadores da informação, é fundamental para fortalecer a rede social na promoção de uma melhor qualidade de vida e pelo fim da agressão contra todas as mulheres”, afirmou Bia Alves.
A delegada Regional da Polícia Civil, Carolini de Campos Vicente de Bona Portão, também participou da palestra e destacou dados alarmantes sobre a violência doméstica. Segundo ela, a cada sete minutos, uma mulher é agredida no Brasil, sendo que mais de 70% dos casos ocorrem dentro de casa. Até setembro de 2023, foram registrados 43 feminicídios em Santa Catarina e 21.032 medidas protetivas requeridas, de acordo com o Observatório da Violência contra a Mulher do estado.
“A implementação de políticas que promovam debates e palestras como esta é de extrema importância. É essencial conscientizar sobre a igualdade e o respeito ao gênero feminino. Estimular as denúncias de violência e maus-tratos contra a mulher pode contribuir significativamente para o combate a essa prática”, enfatizou a delegada Carolini.
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