Massa de ar polar intensa para a época do ano deve derrubar temperaturas já em 31 de outubro, em plena primavera.
A Serra catarinense pode registrar neve no início de novembro, segundo a Epagri/Ciram, órgão que monitora as condições meteorológicas no estado. Não há registro histórico do fenômeno nesse mês.
De acordo com a Epagri/Ciram, uma massa de ar frio de origem polar, intensa para a época do ano, deve derrubar as temperaturas já em 31 de outubro, em plena primavera. O inverno terminou em 21 de setembro.
Por causa da umidade, há chance de chuva e congelada e neve na Serra catarinense no último dia de outubro e 1º de novembro.
A Epagri/Ciram explicou, porém, que a previsibilidade dos modelos de previsão de tempo é menor para um período tão prolongado. Ou seja, quando mais perto da data, mais confiável.
Portanto, é necessário acompanhar as previsões diariamente para verificar se a possibilidade de neve irá se manter.
Em novembro, o menor registro de temperatura na estação meteorológica de São Joaquim, na Serra, em novembro é de -1,5ºC, em 5 de novembro de 1992.
Conforme a Epagri/Ciram, desde 1983 houve 18 dias com registro de temperaturas menores do que 3ºC no município em novembro.
Previsão para o fim de outubro e início de novembro
Nos dois últimos dias de outubro, a previsão é de que haja chuva e temporais isolados com granizo. Isso porque deve chegar uma frente fria ao Sul do Brasil, associada a um ciclone extratropical.
No Oeste, o volume de chuva deve ser mais elevado. Logo depois, deve vir a frente fria.
Depois, nos dias 2 e 3 de novembro, um ar mais frio e seco deve deixar o tempo mais estável em Santa Catarina. A temperatura deve ficar próxima de 0ºC ou negativa nas áreas mais altas do Oeste e Norte, além da Serra. Deve ocorrer geada nessas regiões.
Neve em SC em 2022
Neste ano, Santa Catarina teve ocorrência de neve por mais de uma vez. A mais recente foi no segundo dia da primavera, em 23 de setembro. O fenômeno foi visto na Serra.
Em agosto, no inverno, também houve registro na mesma região. Em maio, ainda no outono, o fenômeno já havia sido visto na área.
Por Joana Caldas, g1 SC