Encontro liderado pelo deputado Pepê Collaço busca soluções para a redragagem, vital para a prevenção de cheias em Tubarão e Capivari de Baixo
Na última quarta-feira (01), a Câmara de Vereadores de Capivari de Baixo, representada pela Presidente Bia Alves e pelos vereadores Elto Aguiar, Eraldo dos Santos, Pedro Camilo e Sebastião da Rocha, participou de uma reunião crucial na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC). O encontro, liderado pelo deputado Pepê Collaço, teve como objetivo discutir a urgente necessidade da redragagem do Rio Tubarão.
A reunião, que contou com a presença de diversas autoridades, incluindo secretários e deputados estaduais, focou na busca por soluções para destravar os projetos necessários para a redragagem. Entre os encaminhamentos, ficou acertado que secretários e deputados se reunirão com o governador Jorginho Mello na próxima semana para apresentar os custos atualizados da redragagem, que ultrapassam os valores iniciais. Com o aval do governador, espera-se que o Estado possa contratar e iniciar os projetos dentro de 90 dias. A execução das obras está prevista para ser concluída em até 240 dias.
“A demanda por redragagem é uma das mais importantes do estado. A redragagem não é apenas uma medida de prevenção, é também uma estratégia de mitigação contra tragédias como a enchente de 1974 em Tubarão, que causou 199 mortes. Precisamos agir agora para garantir a segurança de nossa região”, destacou o deputado Pepê Collaço.
O projeto de redragagem abrange um trecho de 27 quilômetros, da ponta dos Molhes de Laguna até a ponte férrea em Capivari de Baixo. Segundo o Comitê da Bacia do Rio Tubarão, aproximadamente 35% da calha do rio está comprometida, reduzindo significativamente sua capacidade de escoamento.
Além da redragagem, a reunião também discutiu a necessidade de aprofundar o calado do Porto de Laguna, incluindo a demolição de três grandes rochas. A Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Rodovias já finalizou o termo de referência para a contratação da elaboração desse projeto, estimado em cerca de R$ 5 milhões.
Para a Presidente da Câmara, Bia Alves, a redragagem será a solução para um problema antigo da região. “Basta uma chuva mais forte para nossa cidade e seus moradores entrarem em alerta, especialmente o bairro Santo André, que é uma ilha. Essa obra será uma conquista crucial para nossa região”, ressaltou.
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