Estruturas ficam no bairro São Roque, onde vivem cerca de 200 famílias
A forte chuva registrada nessa quarta-feira, dia 22, provocou transtornos na comunidade de São Roque, em Gravatal, onde vivem cerca de 200 famílias. Duas pontes foram levadas pelo rio São Roque, uma delas no sentido Riacho e a outra no sentido São José, comunidade de Armazém.
A ponte entre São Roque e Riacho era de concreto, porém, devido a urgência para sanar o problema, a prefeitura estuda a colocação de uma ponte provisória para atender a população. Neste ponto, o prefeito Clei Rodrigues explica que os moradores devem se deslocar pela comunidade do Riacho para acessar o Centro da cidade. Já para acessar a comunidade de São José, os moradores devem se deslocar até Armazém.
“Estamos trabalhando para que essa situação seja amenizada o quanto antes. As demais localidades tiveram estragos nas estradas e nossas equipes estão rodando o município e vendo se tem mais algum ponto”, explica o prefeito de Gravatal, Clei Rodrigues.
Prefeitura aguarda kit de transposição
Ao lado do local onde ficava a ponte de madeira, há uma cabeceira de concreto pronta para receber o kit de transposição da Defesa Civil do Governo do Estado de Santa Catarina. Esta estrutura foi o pedido de contrapartida para que o kit fosse enviado, porém, cerca de 30 dias depois do fim da obra, que custou cerca de R$ 150 mil, o complemento ainda não foi instalado.
O prefeito de Gravatal afirma ter encaminhado toda a documentação necessária e que a própria Defesa Civil já vistoriou. “Já está tudo com o Estado. Em 2021 a ponte caiu e fizemos a provisória. Eles passaram que como contrapartida tínhamos que construir a cabeceira. Licitamos e construímos tudo dentro do padrão pedido. Agora estamos esperando o Estado, mas não nos deram uma previsão”, reclama Rodrigues.
O prefeito busca reunião em caráter de urgência com o secretário-chefe da Defesa Civil de Santa Catarina, coronel Armando Schroeder. O encontro deve acontecer amanhã, já que hoje é feriado em Florianópolis. Também busca recursos junto aos deputados catarinenses. “Todo recurso que colocamos até aqui nos reparos de enchentes que tivemos, foi com recurso próprio e não recebemos um real da Defesa civil do Estado ou do Governo”, argumenta.
Nos dois locais onde caíram as pontes, a prefeitura também busca em caráter de urgência a construção, com recursos próprios, de novas pontes provisórias de madeira. Para isso, deve aproveitar o decreto de situação de emergência, publicado em dezembro, quando o município foi atingido pela enchente do rio Capivari.
