Funcionárias de creche onde bebê sofreu queimaduras de 2º grau em SC respondem a processo administrativo

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Prefeitura de Rio do Sul apura se houve erro, negligência ou culpabilidade no caso. Bebê de 1 ano sofreu queimaduras em escola municipal em junho.

Uma professora e uma monitora de uma escola municipal de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, são investigadas em um processo administrativo. A sindicância da prefeitura apura se houve erro, negligência ou culpabilidade no caso do bebê de 1 ano que sofreu queimaduras de segundo grau em junho.

O menino, na época com 1 ano e 3 meses, teve as lesões na escola em 10 de junho. Os pais do bebê fizeram a denúncia à Polícia Civil seis dias depois, segundo o delegado Luis Ricardo Erckman.

A criança foi transferida para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A prefeitura e o delegado não souberam informar, nesta quarta-feira (7), se o bebê teve alta.

Processo administrativo

A prefeitura informou que o processo administrativo contra a professora e a monitora foi aberto há duas semanas, resultado de uma sindicância inicial que apurou as queimaduras no menino.

O município disse que, com a abertura do processo administrativo, a próxima fase é de levantamento de informações, depoimento e ouvir a defesa das funcionárias. A conclusão pode levar até 90 dias.

Caso o resultado seja que elas cometeram alguma falha na hora em que o bebê sofreu a queimadura, o processo administrativo vai avaliar a penalidade para elas.

A prefeitura não esclareceu se a professora e a monitora seguem trabalhando na escola.

Inquérito policial

O delegado Erckman informou que o inquérito policial foi concluído há cerca de um mês.

Três funcionárias responsáveis pelas crianças na escola vão responder a um termo circunstanciado por lesão corporal culposa, quando não há intenção de machucar a vítima. O inquérito foi encaminhado ao fórum.

“Não foi concluído acerca da autoria, pois eram três funcionárias responsáveis pelas crianças. Eventual responsabilidade criminal ficará a cargo do MP [Ministério Público de Santa Catarina], que individualizará as condutas para denunciar ou não”, explicou o delegado.

Fonte: G1 SC