Grupo de SC ligado à venda de barcos de luxo é alvo da PF por sonegação de R$ 300 milhões

Segurança

Operação “Pérola Negra” desarticula esquema de fraude fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas em Florianópolis e Palhoça

Na manhã desta sexta-feira (22), a Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, deflagrou a Operação “Pérola Negra” em Santa Catarina, cumprindo dez mandados de busca e apreensão contra um grupo empresarial suspeito de sonegar R$ 300 milhões em impostos. O alvo da operação é um grupo atuante no setor de fabricação e venda de barcos de luxo.

Grupo de SC ligado à venda de barcos de luxo é alvo da PF apontado de sonegar mais de R$ 300 milhões — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Grupo de SC ligado à venda de barcos de luxo é alvo da PF apontado de sonegar mais de R$ 300 milhões — Foto: Polícia Federal/Divulgação

A ação aconteceu em Florianópolis e Palhoça, na Grande Florianópolis, com apreensão de veículos de luxo, joias, bolsas e valores em espécie. Além disso, as autoridades obtiveram a autorização judicial para bloquear contas bancárias e ativos financeiros dos investigados, que podem totalizar até R$ 300 milhões.

De acordo com a PF, os envolvidos no esquema fraudulento usavam empresas em nome de terceiros para burlar as execuções fiscais, mantendo um alto padrão de vida incompatível com os rendimentos declarados. Eles também teriam ocultado parte de seu patrimônio no exterior e aberto empresas em paraísos fiscais.

O nome da operação faz referência ao navio “Pérola Negra” do personagem “Capitão Jack Sparrow”, de “Piratas do Caribe”, devido à semelhança entre as estratégias da empresa investigada e as artimanhas do pirata para escapar da justiça.

Grupo de SC ligado à venda de barcos de luxo é alvo da PF por suspeita de sonegar mais de R$ 300 milhões — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Grupo de SC ligado à venda de barcos de luxo é alvo da PF por suspeita de sonegar mais de R$ 300 milhões — Foto: Polícia Federal/Divulgação

A operação também revelou que os investigados criaram subterfúgios desde 2010 para evitar o pagamento de tributos, incluindo a utilização de uma empresa de fachada para esconder receitas e fraudar penhoras. Como resultado da investigação, estima-se que a Receita Federal consiga recuperar cerca de R$ 400 milhões entre tributos e multas devidos.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de organização criminosa, fraude à execução, evasão fiscal e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 26 anos de reclusão.

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